Navio Lusitânia afundado pela Alemanha. |
quinta-feira, 31 de março de 2011
Navio Lusitânia
quarta-feira, 30 de março de 2011
O que desencadeou a Primeira Guerra Mundial? O que aconteceu durante ela?
O primeiro motivo que desencadeou a Primeira Guerra Mundial foi assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, o segundo motivo foi a disputa pelos territórios Africanos e Asiáticos e o terceiro motivo foi o imperialismo europeu.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Saída da Russia da Primeira Guerra
Rússia: Veio a Primeira Guerra Mundial e a situação de miséria da Rússia piorou ainda mais. Fome, epidemias e a prática de violências provocada pela miséria espalharam-se por todos o países. As passeatas contra Nicolau II multiplicavam-se e suas tropas, cansadas da guerra provocada pelos ricos e por seus interesses, desertava em número cada vez maior, e tomavam o lado do povo. A situação tornara-se insustentável.
Em 8 de Março de 1917 (27 de Fevereiro no antigo calendário russo) o czar foi derrubado. Instaurou-se um governo provisório comandado pela burguesia russa, classe social mais bem organizada no momento. Foram abolidas a censura à imprensa e a pena de morte aos que praticassem de crimes políticos. Todos os partidos tiveram direito de manifestação. Porém, em Julho, o governo provisório, então liderado por Lvov, tentou reprimir manifestações bolcheviques e acabou caindo. Seu substituto foi Alexander Kerenski.
No entanto, os imperialistas anglo-franceses não estavam gostando muito dessa revolução. Tinham, entre outros, medo de que a Rússia saísse da guerra. Então apoiaram o general Kornilov numa tentativa de golpe de Estado para instituir uma ditadura de extrema-direita. Kerenski, apoiados pelos bolcheviques, que consideravam uma ditadura ainda pior que o já ruim governo provisório, permaneceu no poder.
Mas Lênin, que havia retornado à Rússia em Abril, aproveitou para organizar a sua tomada do poder. Apoiado por Trotsky, Lênin dizia que o governo provisório era um instrumento de dominação da burguesia. E na noite de 6 para 7 de Novembro de 1917 as forças bolcheviques, constituídas por soldados e operários armados tomaram o poder. Lênin logo tirou a Rússia da guerra através da assinatura do tratado de Brest-Litóvski. Além disso Lênin rapidamente eliminou os latifúndios, decretou o controle operário sobre as fábricas, declarou o monopólio estatal do sistema financeiro, do sistema de crédito e das exportações. Estava formado o primeiro estado socialista.
Nesse momento, Lênin diz que a Rússia revolucionária socialista não reconhece nenhuma dívida contraída pelos governos anteriores -> "Calote Mundial". Ela deu o calote, se fecha, mas se torna auto-suficiente.
Com relação à Paz, Lênin vai chamar os alemães e vai tirar a Rússia da guerra através do Tratado de Brest-Litovsk. Tudo que os alemães pediram, o Lênin deu, pois este havia prometido paz ao povo.
Em 8 de Março de 1917 (27 de Fevereiro no antigo calendário russo) o czar foi derrubado. Instaurou-se um governo provisório comandado pela burguesia russa, classe social mais bem organizada no momento. Foram abolidas a censura à imprensa e a pena de morte aos que praticassem de crimes políticos. Todos os partidos tiveram direito de manifestação. Porém, em Julho, o governo provisório, então liderado por Lvov, tentou reprimir manifestações bolcheviques e acabou caindo. Seu substituto foi Alexander Kerenski.
No entanto, os imperialistas anglo-franceses não estavam gostando muito dessa revolução. Tinham, entre outros, medo de que a Rússia saísse da guerra. Então apoiaram o general Kornilov numa tentativa de golpe de Estado para instituir uma ditadura de extrema-direita. Kerenski, apoiados pelos bolcheviques, que consideravam uma ditadura ainda pior que o já ruim governo provisório, permaneceu no poder.
Mas Lênin, que havia retornado à Rússia em Abril, aproveitou para organizar a sua tomada do poder. Apoiado por Trotsky, Lênin dizia que o governo provisório era um instrumento de dominação da burguesia. E na noite de 6 para 7 de Novembro de 1917 as forças bolcheviques, constituídas por soldados e operários armados tomaram o poder. Lênin logo tirou a Rússia da guerra através da assinatura do tratado de Brest-Litóvski. Além disso Lênin rapidamente eliminou os latifúndios, decretou o controle operário sobre as fábricas, declarou o monopólio estatal do sistema financeiro, do sistema de crédito e das exportações. Estava formado o primeiro estado socialista.
Nesse momento, Lênin diz que a Rússia revolucionária socialista não reconhece nenhuma dívida contraída pelos governos anteriores -> "Calote Mundial". Ela deu o calote, se fecha, mas se torna auto-suficiente.
Com relação à Paz, Lênin vai chamar os alemães e vai tirar a Rússia da guerra através do Tratado de Brest-Litovsk. Tudo que os alemães pediram, o Lênin deu, pois este havia prometido paz ao povo.
Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial
Estados Unidos: Em 1914, o estouro da Primeira Guerra Mundial determinou o consumo de uma tensão que se desenvolvia entre as nações da Europa desde o século XIX. Antes da guerra, os Estados Unidos defendiam a política de “portas abertas” como a melhor solução para a forte concorrência imperialista. Nesse âmbito, as autoridades do governo dos EUA acreditavam que todos os imperialistas tinham direitos iguais na exploração dos territórios afro-asiáticos.
Apesar dessa premissa conciliadora, os países europeus preferiam a guerra como solução. Nesse novo contexto, os Estados Unidos passaram a lucrar à custa da Primeira Guerra Mundial. Em um curto espaço do tempo, as nações europeias necessitavam de enormes quantidades de alimentos e armas para o conflito. Mesmo que permanecendo neutro, por uma questão de interesse e afinidade, o governo norte-americano exportava seus produtos apenas às nações integrantes da Tríplice Entente.
O comportamento solidário dos EUA logo se aprofundou, principalmente quando observamos o empréstimo de recursos financeiros para a guerra na Europa. Até esse momento, o conflito se transformava em um evento bastante lucrativo e benéfico para a economia norte-americana. No âmbito político, os Estados Unidos esperavam que a nação pudesse se fortalecer ainda mais ao possivelmente assumir a condição de intermediadora dos tratados de paz.
Tais projeções mudariam de rumo no ano de 1917. Naquele ano, os russos abandonaram a Tríplice Entente com o desenvolvimento da Revolução Russa. Para as potências centrais, essa seria a oportunidade ideal para vencer o conflito. Não por acaso, os alemães puseram em ação um ousado plano de atacar as embarcações que fornecessem mantimentos e armas para a Inglaterra. Nesse contexto, o navio norte-americanos chamado de Lusitânia foi alvejado pelos submarinos da Alemanha.
Nesse momento a neutralidade norte-americana se tornava insustentável por duas razões fundamentais. Primeiramente, porque a perda das embarcações representava uma clara provocação que exigia uma resposta mais incisiva do governo americano. Além disso, a saída dos russos aumentava o risco da Tríplice Entente ser derrotada e, consequentemente, dos banqueiros estadunidenses não receberem as enormes quantidades de dinheiro emprestado aos países em guerra.
No dia 6 de abril de 1917, os Estados Unidos declararam guerra contra os alemães e seus aliados. Um grande volume de soldados, tanques, navios e aviões de guerra foram utilizados para que a vitória da Entente fosse assegurada. Em pouco tempo, as tropas alemãs e austríacas foram derrotadas. Um dos motivos da Tríplice Entende ter ganhado é que por mais que a Russia tenha saido, os Estados Unidos vieram com força total, já que não estavam em nenhum conflito ate o momento. Em novembro de 1918, o armistício de Compiègne acertou a retirada dos alemães e a rápida vitória da Tríplice Entente.
Apesar dessa premissa conciliadora, os países europeus preferiam a guerra como solução. Nesse novo contexto, os Estados Unidos passaram a lucrar à custa da Primeira Guerra Mundial. Em um curto espaço do tempo, as nações europeias necessitavam de enormes quantidades de alimentos e armas para o conflito. Mesmo que permanecendo neutro, por uma questão de interesse e afinidade, o governo norte-americano exportava seus produtos apenas às nações integrantes da Tríplice Entente.
O comportamento solidário dos EUA logo se aprofundou, principalmente quando observamos o empréstimo de recursos financeiros para a guerra na Europa. Até esse momento, o conflito se transformava em um evento bastante lucrativo e benéfico para a economia norte-americana. No âmbito político, os Estados Unidos esperavam que a nação pudesse se fortalecer ainda mais ao possivelmente assumir a condição de intermediadora dos tratados de paz.
Tais projeções mudariam de rumo no ano de 1917. Naquele ano, os russos abandonaram a Tríplice Entente com o desenvolvimento da Revolução Russa. Para as potências centrais, essa seria a oportunidade ideal para vencer o conflito. Não por acaso, os alemães puseram em ação um ousado plano de atacar as embarcações que fornecessem mantimentos e armas para a Inglaterra. Nesse contexto, o navio norte-americanos chamado de Lusitânia foi alvejado pelos submarinos da Alemanha.
Nesse momento a neutralidade norte-americana se tornava insustentável por duas razões fundamentais. Primeiramente, porque a perda das embarcações representava uma clara provocação que exigia uma resposta mais incisiva do governo americano. Além disso, a saída dos russos aumentava o risco da Tríplice Entente ser derrotada e, consequentemente, dos banqueiros estadunidenses não receberem as enormes quantidades de dinheiro emprestado aos países em guerra.
No dia 6 de abril de 1917, os Estados Unidos declararam guerra contra os alemães e seus aliados. Um grande volume de soldados, tanques, navios e aviões de guerra foram utilizados para que a vitória da Entente fosse assegurada. Em pouco tempo, as tropas alemãs e austríacas foram derrotadas. Um dos motivos da Tríplice Entende ter ganhado é que por mais que a Russia tenha saido, os Estados Unidos vieram com força total, já que não estavam em nenhum conflito ate o momento. Em novembro de 1918, o armistício de Compiègne acertou a retirada dos alemães e a rápida vitória da Tríplice Entente.
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